Anime Report – Verão 2011


Sacred Seven

Sacred Seven

Sacred Seven

O palco é uma certa cidade portuária na região de Kanto, Japão. Ai reside Tandouji Arma que vive uma vida solitária. Um dia ele é abordado por Aiba Ruri que pede a sua ajuda pois o poder do Sacred Seven vive dentro dele. No entanto Arma manda-a embora pois no passado magoou pessoas com aquele poder e jurou nunca mais o utilizar.

Mas quando a pacifica cidade é atacada por um monstro, Arma relutantemente decide usar o poder do Sacred Seven. No entanto os seus poderes ficam fora de controlo e a situação torna-se ainda pior. É nesse momento que Ruri vem para o ajudar.

Sacred Seven é a série de verão da “equipa B” da Sunrise, o estúdio conhecido maioritariamente por obras como as diversas iterações de Gundam ou mais recentemente Code Geass.

As animações são visualmente impressionantes, os designs dos personagens são muito próximos daqueles que a Clamp desenhou para Code Geass mas obviamente sem atingirem a mesma qualidade e a acção é boa o suficiente para pegar numas pipocas e desligar o cérebro por uns momentos. As musicas usadas são apropriadamente mexidas, os bons são bons e a historia tem os twists do costume com as traições do costume e os discursos de Just as Planned.

Sacred Seven é o típico anime pipoca que sai de tempos a tempos para entreter e que rapidamente é esquecido. Não é mau de todo mas o enredo é previsível e as maioria das personagens têm desenvolvimento zero. A adição de maids de armas em punho servem ainda mais para elevar o ridículo mas dado que o objectivo é entreter isso não retira nada à série.

Veredicto: Bom o suficiente para me entreter mas não memorável o suficiente para eu querer escrever muito mais sobre o assunto. Podem tirar da lista e passar ao próximo.

  • Imagem: 7/10
  • Som: 5/10
  • História: 5/10
  • Personagens: 5/10
  • Nota Final: 5/10

 

Dantalian no Shoka

Dantalian no Shoka

Dantalian no Shoka

A historia centra-se em torno de um jovem chamado Huey que herdou do seu avô uma bolorenta e velha mansão bem como a totalidade da colecção de livros situada no seu interior. Huey conhece então Dalian, uma rapariga vestida com um vestido preto e que se encontra silenciosamente a ler na cave recheada de livros. Dalian controla o portão para a Bibliotheca Mystica de Dantalian e os seus livros com conhecimento demónico proibido.

A Gainax só sabe fazer dois tipos de séries: as muito boas (uma palavra: Evangelion) e as ninguém se lembra. Adivinhem lá qual das duas é este Dantalian no Shoka. Dou-vos uma dica: estamos na ultima pagina deste Report. Já adivinharam? Pois claramente que Dantalian no Shoka não é propriamente algo que ficará para a historia do estúdio.

Não quero com isto dizer que Dantalian no Shoka seja mau mas também seria errado dizer que é bom. Competente seja talvez o adjectivo, medíocre talvez se não quisermos ser simpáticos. Mas o que me irrita mais neste Dantalian no Shoka é que eu até gostei relativamente da série mas esta parece não almejar a mais do que um trabalho que pague os salários. Os personagens são interessantes e o mundo tem promessa mas o formato episódico e a total ausência de um arco bem delineado que abranja a temporada não deixam uma pessoa sentir-se motivada para seguir a série. É simplesmente medíocre.

A banda sonora é competente com alguns bons detalhes como a musica de entrada cuja versão completa tem metade cantada e a outra metade declamada pelo actor que faz de Huey ou outros detalhes mais desconcertantes como os estranhos visuais que acompanham os créditos e a musica dessa mesma parte cuja letra não é propriamente das mais… alegres digamos.

Veredicto: É uma pena. Eu gostei bastante dos personagens de Dantalian no Shoka mas a historia não vai a lado nenhum. Com apenas 12 episódios o formato episódico da série não dá espaço para criar um enredo cativante e a série perde praticamente tudo com isso. É mesmo uma pena.

  • Imagem: 6/10
  • Som: 5/10
  • História: 1/10
  • Personagens: 6/10
  • Nota Final: 4/10

 

Carnival Phantasm

Carnival Phantasm

E chegámos ao fim. Os mais atentos vão notar que não mencionei a já terminada série No. 6 que tinha dito que ia ver e esse facto é digno de menção.

Eu tentei ver a série mas houve qualquer coisa que me deixou de pé atrás e me fez largar rapidamente a mesma. O foco quase exclusivo na relação entre as duas personagens principais em vez do mundo aparentemente interessante que está por trás é possivelmente o ponto que me afastou mais mas honestamente não consigo precisar. Numa altura em que até senti uma falta de séries para ver é importante mencionar este pormenor. Não quero dizer que a série seja má (até porque ao não a terminar fiquei sem argumentos para o dizer) mas creio ser necessária uma mente mais aberta do que aquela que tenho hoje para a ver.

No fim resta uma nota a Carnival Phantasm, a pequena série de comemoração dos 20 anos da Type-Moon (Fate/Stay Night). No entanto e dado que está planeada uma segunda “temporada” da mesma fica para essa altura uma analise mais detalhada. Deixo só a nota que se trata apenas de uma pequena prenda aos fãs e não uma série propriamente dita.

E é tudo, esperem por mim na próxima temporada e não percam o próximo episódio porque nós também não!