Mass Effect: Relevation/Ascension


Mass Effect: Ascension

When they vanished fifty thousand years ago, the Protheans left their advanced technology scattered throughout the galaxy. The chance discovery of Prothean cache on Mars allows humanity to join those already reaping the rewards of the ancients’ hi-tech wizardry. But for one rogue militia, the goal is not participation but domination.

Scientist Kahlee Sanders has left the Systems Alliance for the Ascension project, a program that helps gifted “biotic” children harness their extraordinary powers. The program’s most promising student is twelve-year-old Gillian Grayson, who’s borderline autistic. What Kahlee doesn’t know is that Gillian is an unwitting pawn of the outlawed black ops group Cerberus, who is sabotaging the program by conducting illegal experiments on the students.

When the Cerberus plot is exposed, Gillian’s father takes her from the Ascension Project and flees into the lawless Terminus Systems. Determined to protect Gillian, Kahlee goes with them … unaware that the elder Grayson is, in fact, a Cerberus operative. To rescue the young girl Kahlee must travel to the farthest ends of the galaxy, battling fierce enemies and impossible odds. But how will she be able to save a daughter from her own father?

O segundo livro no universo de Mass Effect, este Ascension, situa-se por sua vez entre o 1º e o 2º jogo da saga, pouco tempo depois dos eventos que presenciamos no final do 1º jogo, no entanto, e ao contrario do primeiro livro, esta segunda entrada não tem tantos pontos a seu favor.

A historia volta a pegar em Kahlee Sanders, uma das protagonistas do primeiro livro, e coloca-a a trabalhar numa academia para o desenvolvimento de poderes “bioticos” em crianças humanas. Na historia entram também a Cerberus e o Illusive Men bem como a Flotilla e os seus habitantes, os Quarians, porém a historia nunca chega a atingir níveis de grande interesse.

Apesar de o texto ser novamente acessível e de as cenas de acção estarem bem descritas na generalidade o enredo sofre por um aparente excesso de ambição na premissa para a imaginação do autor. A historia segue a já mencionada Kahlee a fugir da Ceberus com um dos seus colegas e uma extremamente dotada criança da academia porém o setup da fuga demora mais de meio livro e a durante o período de fuga propriamente dita somos ainda confrontados com um pequeno vislumbre dos problemas politicos dos Quarians que não só sabe a pouco como rouba tempo à conclusão.

No fim o livro fica preso por aquilo torna os jogos da Bioware tão especiais: a liberdade que o jogador tem de afectar o que acontece no jogo e o seu final. Sem um final único do primeiro jogo esses eventos têm de ser obrigatoriamente referenciados de forma muito genérica levando a uma situação caricata em que a grande decisão final do jogo no livro parece nunca ter existido e estar ainda no limbo.

No fim o livro é leve em detalhes interessantes para os fãs, leve em cenas de acção (o ponto forte do 1º livro) e com uma historia que parece ser rebocada pelo autor em vez de se desenrolar naturalmente. A contra-capa promete uma historia épica de fuga e na realidade o que temos é uma pequena fuga resolvida em poucas páginas com várias referências a pontos que só vieram a ser explorados no segundo jogo do série e que no fim de contas só servem para passar o tempo.

Conclusão: o segundo livro é moderadamente interessante para os fãs dos jogos mas apenas para os mais dedicados. É bem mais difícil justificar os 6 a 8€ desta segunda entrada a não ser para os mais curiosos e dedicados.