O meu top de jogos de 2010

O ano de 2011 está já a dar-nos as boas vindas com o ano de 2010 de botas arrumadas portanto chegou a hora de olhar para trás e rever o que de bom e de mau tivemos neste ultimo ano.

Chegou então a hora de ver os jogos que eu pessoalmente mais gostei de jogar durante o ultimo ano da primeira década do século XXI. Notem que isto são só os jogos que eu gostei mais de jogar e como infelizmente a carteira tem limites não está de todo completa. Fable 3, Rock Band 3, God of War 3, tantos são os jogos de 2010 que por falta de oportunidade não me foi possível desfrutar em tempo útil. Realmente nunca foi tão bom ser gamer.

Mas vamos à minha lista que mesmo com todas as falhas ainda tem alguma substância:

5º: Limbo

Quem me conhece sabe que sou um forte apologista de tudo quanto são jogos por estúdios independentes e como tal não podia deixar de mencionar o trabalho dos dinamarqueses da Playdead Studios que a meio deste ano nos brindaram com esta autentica obra prima interactiva a que chamaram de Limbo.

Limbo é um pequeno jogo de plataformas onde assumimos o papel de um rapaz num assustador mundo a preto e branco onde e praticamente desprovido de som. Limbo não tem diálogos nem caixas de texto, limbo não tem grandes mortes sangrentas ou graficos ultra realistas mas o que lhe falta nesses campos compensa em estilo e arte.

Andar por aquele mundo de sombras onde por vezes é difícil distinguir um ramo partido de uma aranha gigante prestes a trespassar o nosso pequeno e frágil personagem é uma experiência única que só peca por ser tão curta. Os puzzles são interessantes sem nunca se tornarem frustrantes e a historia profundamente ambígua que permite ao jogador interpreta-la da forma que bem entender. Limbo é sem sombra de duvidas um jogo diferente e bem executado e mais uma das pérolas que se podem encontrar nos serviços de download das consolas modernas assegurando-lhe o quinto lugar da minha lista.

Limbo está disponível no XBox Live Marketplace da XBox 360.

4º: Super Meat Boy

Continuando em pequenos jogos independentes viramos-nos para os aquele que foi o possivelmente jogo revelação do ano dentro desse circuito: Super Meat Boy, um jogo de plataformas que curiosamente reutiliza as inicias daquele que é possivelmente o jogo do género mais famoso de sempre (Super Mario Bros.), é um jogo difícil e ao mesmo tempo extremamente acessível. Os níveis são progressivamente mais complicados colocando à prova todos os nossos anos de experiência com um comando nas mãos e mesmo assim o numero de mortes que se sucedem no jogo ascendem facilmente ás dezenas antes de conseguirmos terminar um nível. Porém o jogo nunca se torna frustrante com os respawns a serem praticamente instantâneos e com o final de cada nível a brindar-nos com um hilariante replay em simultâneo de todas as sangrentas mortes porque passamos para lá chegar.

Mas o piscar de olhos de Super Meat Boy àqueles que viveram as ultimas 3 décadas com um comando na mão não acaba por aqui pois as inúmeras warp zones com clones de grandes clássicos do género das plataformas bem como a banda sonora ao bom estilo 8bits estão como cereja no topo deste nostálgico bolo.

No jogo assumimos o controlo de Meat Boy, um pedaço de carne que deixa sangue por onde passa, enquanto ele persegue o Doctor Fetus, o cientista maléfico que raptou a sua namorada, Bandage Girl.

Super Meat Boy é o resultado final de dois amantes de videojogos que se juntaram para celebrar aquele que é possivelmente o mais tradicional género dos videojogos modernos e a sua atenção ao detalhe e jogabilidade simples mas viciante asseguram-lhe a quarta posição na minha lista de jogos do ano.

Super Meat Boy está disponivel no XBox Live Marketplace da XBox 360 e no Steam para Windows e Mac OS X.