SMS

Escrevi isto ontem á noite:

Oh mor estou a precisar de tantos miminhos hoje… Eu sei que não é culpa tua e não peças desculpa de novo porque não há nada para desculpar mas fiquei tão tristinho quando me disseste para não ir…

Eu ali naquela paragem a apanhar com as gostas de chuva na cara e a ver ao fundo a estação de comboios… Fiquei tão melancólico mor… Só pensava em ti e no quanto me dói não poder estar contigo…

Adoro-te mesmo princesa, mal posso esperar por te poder abraçar mas esta noite abraça-me no teu coração tal como eu te vou abraçar no meu: com o dobro da intensidade e o mesmo amor e carinho de sempre… A quantidade certa porque tu para mim és perfeita.

Enviei-to e achei que tinha de o colocar aqui. Se este blog deve ser “genuinamente meu. O que sou e não o que quero ser” achei que devia aqui deixar este texto pois apesar de já ter passado um dia e já não estar assim tão triste contínuo magoado no coração por estar apaixonado por ti.

Não, não és tu que me magoas nem a culpa é tua do que se passa mas a verdade é que mais uma vez estou separado da pessoa que amo. É como se estivesses aqui na porta ao lado e a porta estivesse trancada impedindo-nos de fazer fosse o que fosse.

A nossa distância é a cela, a nossa vida as correntes e a chave está em parte incerta onde eu ainda não a descobri…

Adoro-te minha princesa e só quero que o saibas mas tenho de te pedir desculpa porque isto me vai magoar muito… Há quem diga que não é amor se magoa mas se o que sinto não o fosse porque me magoaria tanto? Porque me custaria tanto estar afastado de ti? Eu adoro-te e o amor é dor, cada vez mais o sei e eu só vou provar o que sinto por ti suportando esta cruz o tempo que for preciso para um dia, nem que seja por um mísero dia, venhamos os dois a estar juntos sem cruzes nem correntes, livres para estarmos juntos e felizes como eu acho que estamos destinados a estar.

E como sempre acabo este post com reticências… Esses três pontinhos que identificam os meus textos… o meu blog… a minha vida…

Não foi por acaso que escolhi deixar sempre reticências no fim do nome do meu blog. Tenho-as porque é assim que sou… Incompleto… Sem saber como vai ser o futuro… Vivo num mundo de incertezas onde a minha única certeza é que te adoro.

Vou estar contigo…

  • Luis Nabais | 2006/02/22 - 20:08

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