Até quando vou estar assim? Até quando vou pensar nela todas as noites? Até quando vou vê-la sempre que fecho os olhos e pensar no quão distante estamos? Até quando vou sofrer quando a vejo? Até quando vou perder as forças quando a oiço? Até quando vai ela dominar a minha mente?
Só há duas saídas que vejo: uma é voltar a conquistar o seu coração e a outra é algo que não sei nem consigo imaginar… Então se a segunda é uma incógnita é na primeira que tenho de me focar mas como? Como posso faze-lo?
Tenho de a fazer sentir especial é óbvio. Tenho de adormecer com o sorriso por pensar nela todas as noites, vê-la sempre que fecho os olhos e sentir uma proximidade crescente. Tenho de alegrar-me quando a vejo e pular de alegria quando a oiço… Ela tem de ser o motor da minha mente para se sentir especial…
Mas precisamente porque é especial não o posso fazer… Porque ela é especial não consigo sorrir sabendo que me deixou… Não consigo sentir proximidade depois de ter sido afastado… Não consigo alegrar-me por a ver e pular de alegria porque a oiço, posso apenas sofrer pelo que foi e nunca mais será…
E a mascara domina-nos… a mascara oculta-nos… a mascara magoa-nos… É com uma mascara que vivemos o dia a dia e é essa mascara que cria a nossa vida…
…e é ao remove-la que essa vida se desmorona. …é ao remove-la que perdemos o que ela nos deu. …é ao remove-la que precisamos de a voltar a usar.
Porque as mascaras são a nossa vida e de mascaras vivemos. Tira-las é sofrer, coloca-las é não viver.
Pensar em ti é a minha morte… Pensar em ti é a minha vida… E eu quero a minha vida de volta… Até quando vou ficar sem saber como?